quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Lapso

Já passou setembro. Nem teve um relato aqui esse mês, era um plano pessoal. Mas as urgências cotidianas nem sempre permitem o tempo de parar, de pensar e de se inspirar especialmente. O mundo pós moderno cobra de nós, produtividade, felicidade, visibilidade,  autenticidade, beleza, sucesso, etc., etc., etc... enfim perfeição. Não questionamos muito. Seguimos um fluxo quase autómatos. Se o plural das afirmações anteriores tá abarcando gente demais, assumo, ao menos eu, ando nesse ritmo ultimamente.
 Mas considero essa consciência, já uma forma de questionamento e decido (ao menos vez ou outra) resistir e olhar e ouvir e ver uma outra possibilidade de estar no mundo. Fazendo pouco, a parte que me cabe; seguindo os princípios, mudando algumas idéias, buscando agir com compaixão, com humanidade, assim, imperfeitamente; buscando pacificar essa ansiedade do que não está sob o meu controle.

“Ser não é permitir que a vida nos atravesse e agite?”